sábado, 15 de maio de 2010

A Maldição Yamada

Segunda parte do primeiro capítulo. Aproveitando para retificar, o título original do livro é: "A Maldição Yamada"

os outros livros ainda não tão bons pra postar, então vou ir atualizando esses 3 por enquanto. Em breve lanço alguma novidade. ^^

Aproveitem e boa leitura!


Os policias abriram a grade e a porta com uma chave mestra. Entraram com armas em punho e lanternas ligadas.
- Vasculhe tudo, mas cuidado! Ainda podem estar aqui!
O outro policial acenou com a cabeça e começaram a adentrar o recinto. Mal caminharam alguns passos e ouviram a grade descendo e um clik! Ao virarem-se para porta viram um vulto do lado de fora girando a chave nos dedos.
- Você!!!
- Boa noite Sargento Smith!
- Ora seu... Abra essa porta!
- Desculpe Sargento, mas estou com um pouco de pressa. – Asashoryu virou as costas e saiu – A propósito, preciso da viatura emprestada. Até mais!
- Volte aqui, maldito!
O sargento não pode fazer mais do que gritar enquanto via sua viatura partir. Pegou o rádio no ombro.
- Todas as unidades da área central: localizem e detenham a viatura 0311! Repito: viaturas da área central localizem e detenham a viatura 0311!
- Aqui é central! Sargento, esta não é sua viatura?
- Sim central, mas ela foi roubada. Retransmita o recado sim?
- Sim senhor, sargento!
A quadras dali, Asashoryu, dirigia a viatura em busca de seu alvo. Entrara em uma rua com algumas casas simples e de grande jardim quando foi surpreendido por uma mulher que praticamente se atirara em frente ao carro.
- Ei, está louca? – disse ele descendo do carro.
- Policial alguém invadiu min... Espere você não é policial.
- Disse que alguém invadiu sua casa?
Estava com uma expressão estranha. Havia sentido algo estranho na casa e decidira averiguar.
- Sim, mas eu não vi ninguém!
Yamada já estava a caminho da casa e não dava mais ouvidos para a mulher.
- Espere aqui fora. Vou ver isto.
- Mas você nem é policial! Quem é você?
A moça ficara gritando do lado de fora.
Ao entrar, deparou-se com uma bela sala com uma escada grande para o andar de cima. O cheiro estranho vinha do andar de cima, juntamente com o barulho de alguém revirando coisas.
Subiu lentamente pela escada. O andar de cima se resumia a um estreito corredor com quatro portas. Uma delas entreaberta, da onde vinha o cheiro e o barulho. Ao se aproximar o barulho parou. Quando foi abrir a porta, tomou um grande soco que o jogou para o andar de baixo.
- Yamada! Você não desiste?
O “gorilão” pulou para o andar de baixo e falava ironicamente, com um sorriso de desdém nos lábios.
- Você não é tão bom assim. E seu cheiro ajuda.
- Pois dessa vez acabaremos com isso!
Os espinhos já brotavam no braço direito, mas desta vez lançou um ataque horizontal. Em um ágil salto, o japonês desviou dos espinhos e caiu aos pés do inimigo, cortando o braço do ataque. Logo ao cair, agachado, foi atingindo por um forte chute que o lançou do outro lado da sala.
- Maldito! Vai pagar por isso agora!
Arremessou os espinhos do braço que ainda lhe restava, mas asashoryu conseguiu saltar alto o bastante para desviar e cair sobre o peito do inimigo. Impulsionou-se para o mortal de costas e cortou o outro braço do adversário com o movimento.
O gorila gemia e urrava de dor, já de joelhos no chão. O japonês retirou um papel com um escrito oriental do bolso e colou no peito do monstro. Recitou um curto mantra e logo, o invasor desfez-se em fagulhas verdes que se prenderam no papel. Com seu isqueiro, então, queimou-o.
- Oh!
Com o som, virou-se rapidamente para porta, deparando-se com a moça parada ali.

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